quarta-feira, 9 de abril de 2008

Para Ofuscar o Sol

Fonte: Inovação Tecnológica

O mais poderoso raio laser do mundo entrou em operação, na Universidade do Texas, Estados Unidos, ultrapassando a marca de 1 petawatt de potência. 1 petawatt equivale a 1015 watts. O super laser é mais brilhante do que a superfície do Sol. Com a diferença que ele brilha apenas por um breve instante de cada vez - um trilionésimo de segundo, ou 10- 13 segundos. Durante esse instante, ele tem mais potência do que todas as usinas de geração de eletricidade dos Estados Unidos juntas.
O laser mais poderoso do mundo será utilizado para criar e estudar a matéria em algumas das condições mais extremas do Universo, incluindo gases a temperaturas mais altas do que as encontradas no Sol e sólidos submetidos a pressões de bilhões de atmosferas.

Universos em miniatura

Os cientistas poderão estudar vários fenômenos astronômicos em miniatura, incluindo amostras de supernovas, estrelas e plasmas de alta densidade, só encontrados nas anãs brancas. Eles também poderão ter "insights" sobre como desenvolver a fusão nuclear de forma controlada.
"Nós poderemos aprender sobre esses gigantescos objetos astronômicos a partir de reações minúsculas no laboratório por causa da similaridade das equações matemáticas que descrevem os eventos," explica o cientista Todd Ditmire.

Um comentário:

Kamui disse...

A invensão do laser mais poderoso, abre um leque de possibilidades de estudos, com a divulgação da NASA do menor buraco negron já visto e sua enorme densidade, cientista já especulam a tentativa de reproduzir este fenômeno em laboratório. Isso pode iniciar uma nova era tecnologica.

A MATÉRIA SOBRE O MENOR BURACO NEGRO:

Fonte: Inovações Tecnologicas


Cientistas da NASA descobriram o menor buraco negro conhecido, medindo apenas 25 quilômetros de diâmetro e com uma massa 3,8 vezes maior do que a massa do nosso Sol. O Sol tem um diâmetro de 1,4 milhão de quilômetros, o que é 108 vezes o diâmetro da Terra.

Buraco negro na Via Láctea

O novo buraco negro, localizado no sistema binário XTE J1650-500, dentro da Via Láctea, se aproxima das dimensões do menor buraco negro possível, conforme previsto pelas teorias atuais.

A descoberta foi feita por meio do satélite de observações RXTE (Rossi X-ray Timing Explorer), lançado em 2001, utilizando uma técnica inédita que estabelece uma relação entre a massa do buraco negro e a parte interna dos discos que o circundam.

Emissão periódica de raios-X

Os gases nesses discos formam espirais que terminam em um mergulho fatal em direção ao centro do buraco negro. Esse processo irradia uma torrente de raios-X que oscila conforme um padrão regular, chamada QPO (Quasi-Periodic Oscillation). O método QPO foi idealizado pelos astrônomos Nikolai Shaposhnikov e Lev Titarchuk, da NASA.


Ao se aproximar do centro do buraco negro, as espirais se acumulam, formando uma espécie de "engarrafamento" - a porção mais brilhante da imagem. Esse engarrafamento se forma mais próximo ao centro em buracos negros menores, gerando a emissão de raios-X em períodos menores. Foi a medição precisa desses intervalos que permitiu a descoberta do menor buraco negro conhecido até agora.