domingo, 13 de julho de 2008

Não acabou ainda?

Eu sei já acabou o semestre, mas não poderia deixar uma história pela metade. Então lá vai...

O portal de internet Yahoo! rejeitou neste domingo a proposta conjunta da gigante Microsoft e do investidor multimilionário Carl Icahn de promover uma complexa reestruturação e venda em seu mecanismo de buscas na web.
A proposta foi apresentada na sexta-feira à tarde e o Yahoo! teve menos de 24 horas para aceitá-la ou rejeitá-la, o que demonstra que a Microsoft e Icahn não queriam entrar em uma negociação sobre os termos da oferta, afirmou o portal em comunicado divulgado ontem.
Após revisar a proposta, o conselho diretor da companhia decidiu que "aceitar a oferta não seria o maior interesse dos acionistas", diz o comunicado.
A direção da empresa assegurou que o acordo publicitário assinado recentemente com o Google "tem vantagens financeiras superiores e menos complexidade e risco do que a oferta da Microsoft e de Icahn".
Este acordo é avaliado em US$ 800 milhões anuais e permitirá que a Google coloque publicidade nas páginas do Yahoo!.
O Yahoo! alega também que a proposta conjunta da Microsoft e de Icahn, que tem mais de 4% de participação no grupo, impediria a potencial venda do portal por um preço justo que incluísse uma forma de controle.
Direção
A direção do Yahoo! ressalta que a oferta da Microsoft e do investidor multimilionário representaria a substituição imediata do atual conselho de administração e da alta direção do portal.
"O conselho diretor acredita que estes movimentos desestabilizariam o Yahoo!" durante o ano que seria necessário para conseguir a autorização dos organismos reguladores da oferta.
Está previsto para 1º de agosto que a junta geral de acionistas do Yahoo! eleja os membros do Conselho de Administração.
Entre os conselheiros apresentados para a reeleição estão o executivo-chefe e co-fundador, Jerry Yang, e o atual presidente do Conselho de Administração, Roy Bostock.
O investidor multimilionário Carl Icahn apresentou uma lista alternativa de candidatos para tomar o controle do Conselho de Administração da companhia a fim de que façam parte os favoráveis a uma negociação com a Microsoft.
Neste sentido, o Yahoo! assinala que o negócio do portal que não inclui os buscadores seria supervisionado pelas pessoas que trabalham para Icahn, que "praticamente não têm nem idéia dos negócios da companhia".
No comunicado, Bostock classificou a aliança da Microsoft com Icahn de "estranha e oportunista".
"Carl Icahn e a Microsoft apresentaram uma oferta de "pegue-a ou deixe-a" sob a qual teríamos de reestruturar a empresa, entregar à Microsoft nosso negócio de procuradores e, a Carl Icahn, o resto da empresa. Tudo isso tendo que responder em 24 horas", assinalou o presidente do Yahoo! após a negociação.
"Não faz sentido pensar que o conselho aceitaria uma proposta assim", insistiu Bostock, que classificou o comportamento da Microsoft e de Icahn de "errôneo e imprevisível, de acordo com o que se esperava da Microsoft".
O Yahoo! considera que a venda de toda a companhia seria "muito mais simples" e implicaria menos riscos do que a nova oferta da Microsoft ou qualquer outra alternativa.
O conselho de administração acredita que uma transação neste sentido poderia ser negociada e executada antes de 1º de agosto, diz o comunicado.

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Microsoft tenta achar parceiros para comprar o Yahoo!, diz "WSJ"


A Microsoft está conversando com outras empresas de mídia, como a Time Warner e a News Corp, para a formação de um grupo forte, capaz de fazer uma oferta irresistível pelo Yahoo!. A informação é do jornal "Wall Street Journal", que ressalva que as negociações ainda são preliminares.

Os rumores sobre a formação de parcerias para a compra do Yahoo! não são novos nessa negociação, que já se arrasta desde janeiro deste ano. O MySpace, da News Corp, e a AOL, do Grupo Time Warner, já foram citadas como potenciais parceiras da Microsoft na tentativa de compra da empresa de internet.

O "WSJ" afirma que é improvável que a atual negociação sobre o assunto resulte na compra do Yahoo!. Prova disso é que Steve Ballmer, executivo-chefe da Microsoft, convidou Roy Bostock, presidente do conselho do Yahoo!, para uma reunião na última segunda-feira (31).

A intenção era discutir uma nova idéia envolvendo outros parceiros, mas o encontro foi desmarcado pela Microsoft. Para o Yahoo!, isso indica que Ballmer não teve sucesso em achar um novo parceiro para o negócio.

Nesta semana, o Yahoo! deu início a uma ofensiva para mostrar a seus maiores acionistas que merece uma chance de provar que fez a opção ao rejeitar a oferta de US$ 47,5 bilhões da Microsoft.

A decisão irritou muitos acionistas, fazendo com que o megainvestidor Carl Icahn iniciasse uma campanha para substituir a diretoria do Yahoo!, como forma de fazer com que a empresa voltasse a negociar com a Microsoft. Caso consiga o controle do conselho, Icahn pretende substituir o executivo-chefe do Yahoo!, Jerry Yang, um dos fundadores da companhia.

Os acionistas do Yahoo! vão decidir sobre o assunto na reunião anual marcada para 1º de agosto. E, com as ações do Yahoo! valendo pouco mais de R$ 19 --o valor registrado antes da oferta da Microsoft--, a direção da empresa de internet enfrenta ainda mais pressão.

Em resposta, elaborou uma apresentação de 32 páginas para explicar os motivos que levaram a empresa a rejeitar o negócio com a Microsoft. O Yahoo! argumentou que as táticas de negociação da fabricante de software geraram dúvidas sobre a seriedade de sua oferta.

'Icahn está descrevendo incorretamente a maneira pela qual negociamos com a Microsoft', afirma o Yahoo!, em sua apresentação aos investidores. 'Nosso conselho continua a ser o melhor e o mais qualificado grupo para maximizar o valor da empresa para os acionistas do Yahoo'.
A empresa adotou tom semelhante em carta aos acionistas, na semana passada. A mensagem foi uma tentativa de mostrar aos acionistas do Yahoo! que o acordo com o Google, fechado neste mês, é mais atraente do que uma parceria com a Microsoft.

Hackers usam site do PlayStation para vender falso antivírus








Uma brecha no site norte-americano do PlayStation, console de videogame da Sony, permite que hackers ofereçam um falso antivírus para os visitantes da página. Segundo a empresa de segurança Sophos, que identificou o golpe, o objetivo é assustar os internautas com um alerta de segurança, para fazer com que eles gastem dinheiro em um “software inútil”.





“Os cibercriminosos conseguiram usar um ataque de injeção SQL para inserir códigos nas páginas que promovem os jogos ‘SingStar Pop’ e ‘God of War’, do PlayStation”, divulgou a Sophos nesta quarta (2). Segundo a Microsoft, esse tipo de ataque explora vulnerabilidades na validação de entrada e permite que o invasor execute comandos arbitrários no banco de dados.





Quando o usuário acessa as páginas de promoção desses jogos específicos, os códigos inseridos pelos hackers oferecem uma varredura no computador. Como resultado, eles dizem que a máquina está infectada com diversos códigos maliciosos e oferecem o falso antivírus para combater o problema. Aqueles que concordarem com a aquisição acabam passando suas informações de cartão de crédito para os golpistas.





A Sophos disse já ter contatado a Sony, mas o site continua apresentando o problema. “Há milhões de pessoas que amam videogame em todo o mundo. Muitas delas visitam esse site regularmente, para saber as novidades do console. Se os usuários não tiverem proteção o suficiente para saber que estão seguros, podem ficar assustados e acabar passando seus dados financeiros para cibercriminosos”, explica Graham Cluley, consultor da Sophos.