segunda-feira, 31 de março de 2008

Grupo de crackers condenado



Os integrantes de uma quadrilha que cometia crimes de furto mediante fraude foram condenados por formação de quadrilha e interceptação ilícita de comunicações de informática. O grupo agia realizando fraudes bancárias praticadas pela internet e a pena para cada um dos participantes varia de dois a 11 anos de reclusão. Quem pegou a maior pena foi Michel Frank Nascimento, considerado, pela Justiça Federal, o chefe da quadrilha.Ele está preso no presídio de Juazeiro e, na época do crime tinha 20 anos.Outro condenado foi o agente da Polícia Federal (PF) Márcio Roberto Figueiredo Habib que teve pena arbitrada em um ano e seis meses, substituída por duas penas alternativas. Habib, que perdeu o cargo na PF, foi acusado pelo Ministério Público Federal (MPF)de dar suporte e proteção à quadrilha, informando sobre procedimentos investigatórios sigilosos e diligências policiais. Márcio Habib também é réu em ação civil pública por improbidade administrativa.O MPF ainda irá recorrer da sentença para aumentar as penas aplicadas.A quadrilha foi presa em outubro de 2006 durante operação batizada de ‘Prodígio’. A denúncia feita à Justiça em 2006 afirmava que o golpe se dava mediante o envio de mensagens – de correio eletrônico ou da rede virtual de amizades Orkut – infectadas com programa espião capaz de capturar dados bancários sigilosos.Com essas informações, era feita a transferência de valores das contas correntes das vítimas para as de ‘laranjas’, que também integravam a quadrilha, cujo integrantes foram capturados nas cidades baianas de Remanso, Juazeiro, Salvador e no Mato Grosso do Sul.CRIMES –De acordo com informações dadas pela polícia na época da prisão de Michel Frank Nascimento Rodrigues, ele já respondia a dois processos, um por roubo de veículo e outro por falsificação de documentos.As investigações localizaram quase 300 contas bancárias com dados de pessoas que tiveram dinheiro desviado pela quadrilha, isso em apenas uma conta de e-mail criada pelo grupo. O desvio foi efetuado em páginas dos bancos Banespa, Bradesco, Banco do Brasil, Itaú, Caixa Econômica Federal, entre outros.Todas as instituições colaboraram durante o processo.A prisão do responsável pelas alterações de senhas dos e-mails usados na fraude aconteceu na cidade de Sorriso (Mato Grosso do Sul). A função era exercida por Roberto José Cavassola, conhecido como Bruxo.Entre os condenados estão ainda Saulo dos Santos Manhaes e Clésio Murilo Andrade Gama.

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